GRUPO UROBOROS

 

Grupo Uroboros em São Paulo, Maio de 2005 : Marilda, Teresinha, Ângela, Cláudia e Laura

 

CV Teresinha Chiri

Cv Marilda di Camargo

CV Laura Rodríguez

CV Ângela Barbour

CV Cláudia Camposs

CV  Carla Borba

GRUPO UROBOROS

 Nasceu em São Paulo, em 2004. 

         É um grupo formado por artistas plásticas que, como o próprio nome indica, trabalham com propostas de movimento, evolução e transformação.

        O grupo Uroboros tem como proposta fundamental  a constituição de um território aberto ao intercâmbio de reflexões sobre um mesmo conceito: interatividade, transculturalidade e interculturalidade; reconhecimento dos aspectos comuns às culturas dos países integrantes do projeto Brasil-França considerando sua relevância para o desenvolvimento de conhecimento e projetos artísticos compatíveis com nossas culturas.

Este intercâmbio cultural entre artistas residentes no Brasil e na França, visa  proporcionar uma abertura à novas formas de estabelecer parâmetros de conceituação na criação contemporânea, estabelecendo-se um contato direto com os múltiplos elementos que podem conformar uma identidade nacional, seja do ponto de vista do imigrante ou do nativo.

Através desta interatividade, o grupo pretende ampliar a possibilidade deste manifesto cultural proposto  na França em 2005, não somente no sentido do intercâmbio de artistas atuantes em ambas nações, como também na exibição dos trabalhos em ambos hemisférios.

Integrantes:

Brasil:  Ângela Barbour, Laura Rodríguez, Marilda di Camargo e Teresinha Chiri.

França:  Cláudia Camposs e Carla Borba.

OBJETIVOS

Constituir um território aberto ao intercâmbio de reflexões.

Abordar semelhanças e diferenças e revelar vínculos entre estas mulheres.

Realizar exposições itinerantes para possibilitar um diálogo entre culturas.

Proporcionar a interatividade entre culturas, Brasil e outros países, sob o ponto de vista do nativo e do imigrante.

PARTICIPAÇÕES_DO GRUPO UROBOROS

2005          Preservação e Memória- Pontifícia Universidade Católica de São Paulo- PUC/SP : Exposição e Fórum de Debates com Eliane Potiguara, Thini-Á Fulni-Ô convidados de Claudia Camposs; Ana Claudia de Oliveira convidada de Marilda di Camargo; Carlos Alexandre Campos e   Maria Bonomi convidados de Ângela Barbour; Evandro Carlos Jardim e Luiz Armando Bagolin convidados de Laura Rodriguez; Tadeu Malheiros convidado de Teresinha Chiri.

2005          Memórias - Exposição na Galeria Merian Mauro-Hotel Sofitel Ibirapuera- São Paulo/SP

2004          LABOR III - exposição em São Paulo/SP

Calendário previsto das  participações na França em Outubro 2005:

                   Nuit Blanche – Mairie de Paris

6 e 7          Université de Paris 8- Fórum e debates/Exposição-  Paris

21 à 23      Rencontres d´Art Mural - Beaufort-en-Vallée-Paris


Sao Paulo, Maio 2005 - "Preservação e memória"- Exposições e ciclo de palestras

Exposição : Hotel Sofitel

 

  Exposição : Espaço Cultural TUCARENA                     

         

 

          

 

          


  Palestras : 3 encontros - TUCA

1°. encontro

 Marilda di Camargo : Tema:" Cem Memórias / Sem memórias".

Dra. Ana Claudia de Oliveira - Tema: "As Vênus de Milo surrealistas"

                     

            

 

Ângela Barbour convida Maria Bonomi e Carlos Alexandre Campos - Tema: "De olhos fechados"

 

       

 


   2°.encontro

Terezinha Chiri convida Tadeu Fabrício Malheiros - Tema:" "Em busca da sustentabilidade: ser humano, as cidades, natureza"

        

 Cláudia Camposs convida Eliane Potiguara et Thini-Á Fulni-Ô - Tema :"Preservação e memória da cultura indígena brasileira".

Apoio cultural para esta palestra : Associação "Terre Indigène" (http://terre.indigene.free.fr)

                     

  


3°.encontro

Laura Rodriguez convidaLuiz Armando Bagolin - Tema:"Cadavre Exquis e as representações do corpo"

      


 

 Agradecimentos :    

      PUC-USP                                          

                                  

 


TERESINHA  CHIRI

O Mundo esta cada vez mais apreensivo com seus recursos naturais. Com o intuito de reforçar estes princípios, utiliza em sua poética, recursos advindos da natureza, fazendo com que o espectador ao interagir com as obras se conscientize  mais para as belezas de nosso meio ambiente.

Das árvores, como: embuia, pau brasil, mogno, seringueira e outras, retira o colorido de suas madeiras, a polpa para a manufatura de papéis, e a seiva da seringueira para xilogravuras; do solo, os minerais passíveis de magnetização.

Ao criar paisagens, proporciona ao espectador uma imagem plástica, que apela à visão e ao tato, a um tempo, proporcionando a interatividade, entre a obra e o espectador.

Resgata e apreende a natureza, criando uma conscientização da necessidade de preservá-la para a sobrevivência do planeta.

Contato:tchiri@ig.com.br

 

Máscaras em látex - Maio de 2005

         

(Ecultura, gravura e papel magnético)

 

   "Gravura tridimensional"  -   Gravura em metal s/ papel  

1995/96 - 30X20X20 cm  

  

  

            

Série Papéis coloridos com a seiva das madeiras  brasileiras          

         1997 -  100X70X0,5 cm 

Papel magnético e e fio metálico


MARILDA DI CAMARGO

 

Trabalha o corpo feminino que anseia a liberdade e a identidade. O corpo de mulher e seus objetos que convivem em comum acordo no decorrer de uma história infindável e atemporal,que identificam-se, misturam-se, e com isso,  perdem a identidade, tornando –se amorfos, mas o espaço não consegue diluir a sinestesia existente.

Os objetos de valor da mulher se perdem na memória, recuam, se escondem, e fica o objeto quase, extremamente vazio.Aos poucos a aparência do corpo feminino vai se diluindo, se apagando e restam vestígios do ser.

Os opostos expor e resguardar permite um contrato com o observador, um pacto de preservação e memória: olhar e não tocar.

O objeto persiste na vitrine do dia a dia.

Silêncio, transparência, sagrado podem ser colhidos no decorrer do olhar nesta vitrine, mas  cada olhar segue um caminho.

 Permitir esse percurso é  permitir a memória.

Contato: artecamargo@globo.com

  

 

                         

Pintura, colagem, frottage - mai 2005

 

Instalações 

"Sem objetos/Cem objetos - Sem Memórias/Cem memórias"

200 X 150 cm - Pátio de São Pedro - Recife 

  

"Exterror/Interror: uma dialética nos banheiros - 2002

XII Congresso do Imaginário - Recife 

"Life in Life" Uma releitura do poema "Life" de Décio Pignatari - 1996

500 X 500 cm - Jardim da Pontifícia Católica de São Paulo


LAURA RODRIGUEZ

           Questiona qual é o lugar reservado à nossa subjetividade hoje; coloca em foco as dicotomias corpo-alma,  bem-mal, matéria-espírito.

Seu trabalho expõe, através de ícones, símbolos e signos,  questões culturais impostas e enraizadas na memória,  as quais diante de uma nova realidade, são causadoras de dor e dúvidas que movem a produção artística.

Contato: lali322408@aol.com 

 

Bordado, desenho,gravura em metal, serigrafia, colagem - Maio de 2005

                                    

                          "Mortalha" - 2004                                                 "Segredos" - 2004

 

                      

                           "Silêncios" - 2004                                                                          "Sonhos" - 200 4

   


ANGELA BARBOUR

 

        Tem como objeto de estudo: a luz, o movimento, a seqüência temporal de eventos. Observa, registra e  interpreta plasticamente a vivência estética deste fenômeno.

        Uma análise mais profunda de seu fazer artístico lhe fez perceber que um fator precedia todas estas considerações: a existência da Luz,  que revela as imagens contidas nos objetos e no mundo a nossa volta; que carrega sobre seus feixes toda a mensagem do mundo visível e, consequentemente, da sua ausência ou impossibilidade de visualização .

        O envolvimento na produção de imagens táteis para deficientes visuais lhe propiciou um mergulho ainda mais intenso no processo da visão seguindo agora por um caminho inverso ou sua negação: a não visão. Como ver sem ver? Quais as implicações da ausência de luz, física e metafísica? Estas são também questões que passaram a se incorporar em seu trabalho plástico.

Contato:angelabarbour@gmail.com      

 

            

Instalação - Maio de 2005

                   

      

'Espaço Linha" - Desenho s/ papel, protetor de filme fotográfico

Dimensões variadas - acumulação e registros durante vários anos     

 

        

"Corpos em movimento" - 1998

Performance/ Acrilica s/ tela

3 X 1,40 m - Pont des Arts - Paris


CLÁUDIA CAMPOSS

“Os  ultimos anos de pesquisa de Cláudia Camposs sobre o resgate da memória da cultura indigena brasileira, nos faz lembrar de coisas elementares próximas de nossa vida, de nós mesmos. Este passado  pertencente à estes seres que compreendem e partilham a vida na sua superabundância original, seres que encarnam esta resistência à morte e portanto, se opõe ao esquecimento total.

(Elena Ronconi, colaboradora da l’Università degli Studi di Milano escrito em 2002)”.

        Propõe uma sensibilização do  público ao menosprezo e esquecimento concernante às nações indígenas desde sempre.Retoma esta luta contra o esquecimento como uma  luta da arte contra a marginalização destas pessoas.

Contato: claudia.camposs@free.fr

Galeria virtual: http://claudia.camposs.free.fr

 

 

Groupe Uroboros, Thini-A Funi-Ô e Eliane Potiguara - mai 2005

 

 

                                         

"A armadilha" - 2004 -  14 X 19 X 7,5 cm                                           "Brasil" - 2005 - 19 X 14 X 7,5 cm

 

                                                            

 Série "Sincretismo"  n° 1 - 2005 - 32 X 23 cm et 28 diam.        Série "Sincretismo" n° 4 - 2005 - 34 X 19 X 12 cm

Vitrines cocebidas em pintura, desenho e colagem


 CARLA BORBA

            A partir da imersão em sua memória pessoal, desenvolve um processo de auto-conhecimento consciente em sua produção artística, reconhecendo em instantes do passado a possibilidade de análise e compreensão de sua vida.

Através da recriação de cenas de fotografias de infância, molda memórias, descobre os caminhos que forjaram sua vida, hoje e agora. Utilizando-se da linguagem fotográfica para a releitura da plasticidade física de um instante, ela adentra o vago labirinto da mente, responsável pela construção do universo íntimo de cada um de nós.

Contato:carlotaborba@hotmail.com 

 

                 

 

 

                                  

 

"Série Álbum de Família"